When I was a lil' girl
Quando era miúda acreditava no Pai Natal…
Bem… mas que desilusão que eu apanhei quando descobri que Ele não existia… – deve vir daí a minha tendência para as desilusões…
Anyway… eu conto como foi…
Eu devia estar para fazer 5 anos… e nessa altura ainda vivia na Foz (do Douro) …
Na cozinha, tínhamos uma chaminé que se assemelhava em muito àquelas dos desenhos animados natalícios… Era enoooooorme – não assim tão enorme… mas tudo o que é maior que nós quando temos quatro anos é gigante, e, por isso, aquela chaminé tomou, na minha memória, proporções descomunais…
Já era dia 25 de Dezembro (talvez de 89) e eu estava desolada… tinha pedido uma bicicleta aos meus pais, aos meus tios e aos meus primos (para garantir que alguém se lembrava da minha prenda!) e ninguém ma tinha oferecido… (pelo que a minha mãe diz, esta foi a única prenda de Natal que pedi em toda a vida…)
Lembro-me de estar na sala a comer os últimos bonecos de chocolate que a minha mãe pendurava no pinheiro de Natal (para que eu e o meu tio A. – que também não regula bem da caixa craniana – os roubássemos…) quando, do nada, me começaram a chamar… gritavam feitos doidos por mim…
Lembro-me – esta é das imagens mais nítidas que tenho daquela época… – de entrar na cozinha e ver o meu Primo a tirar uma bicicleta da chaminé… o meu pai, a minha mãe e os meus tios à volta sorriam – porque é que parte destas lembranças que tenho, sendo parte delas apenas imagens, como fotografias mentais, infelizmente não têm som? – talvez batessem palmas, ou algo do género…
Lembro-me de me sentir quase a explodir de tão contente que me fizeram naquele momento…
Como é óbvio, aquela imagem da bicicleta a sair da chaminé acompanhou-me durante anos e anos e anos… disseram-me que o Pai Natal naquele ano havia apanhado trânsito (eu era mesmo inocente… supostamente o Pai Natal anda num trenó voador e não apanha trânsito na noite de Natal… mas se calhar conhecia mal o caminho para a Foz… também só nos visitava uma vez por ano!) e não tinha chegado a tempo de me entregar a bicicleta na noite de 24 de Dezembro…
Lembranças bonitas as minhas… (fora de brincadeira até que são!)
Mas nem dá para imaginar o desgosto que apanhei quando descobri o esquema do meu primo e do meu pai… – e confesso que o descobri há relativamente pouco tempo… Não que tivesse acreditado no Pai Natal até há pouco, mas a ideia mágica de que a bicicleta tinha realmente saído da chaminé agradava-me… o meu pai e o meu primo sempre foram para mim aqueles super heróis… fazia todo o sentido terem subido ao telhado… e fazerem passar uma bicicleta pela chaminé (?!?!?!) naquela manhã… (que inocência!! LOL)
Bem… mas que desilusão que eu apanhei quando descobri que Ele não existia… – deve vir daí a minha tendência para as desilusões…
Anyway… eu conto como foi…
Eu devia estar para fazer 5 anos… e nessa altura ainda vivia na Foz (do Douro) …
Na cozinha, tínhamos uma chaminé que se assemelhava em muito àquelas dos desenhos animados natalícios… Era enoooooorme – não assim tão enorme… mas tudo o que é maior que nós quando temos quatro anos é gigante, e, por isso, aquela chaminé tomou, na minha memória, proporções descomunais…
Já era dia 25 de Dezembro (talvez de 89) e eu estava desolada… tinha pedido uma bicicleta aos meus pais, aos meus tios e aos meus primos (para garantir que alguém se lembrava da minha prenda!) e ninguém ma tinha oferecido… (pelo que a minha mãe diz, esta foi a única prenda de Natal que pedi em toda a vida…)
Lembro-me de estar na sala a comer os últimos bonecos de chocolate que a minha mãe pendurava no pinheiro de Natal (para que eu e o meu tio A. – que também não regula bem da caixa craniana – os roubássemos…) quando, do nada, me começaram a chamar… gritavam feitos doidos por mim…
Lembro-me – esta é das imagens mais nítidas que tenho daquela época… – de entrar na cozinha e ver o meu Primo a tirar uma bicicleta da chaminé… o meu pai, a minha mãe e os meus tios à volta sorriam – porque é que parte destas lembranças que tenho, sendo parte delas apenas imagens, como fotografias mentais, infelizmente não têm som? – talvez batessem palmas, ou algo do género…
Lembro-me de me sentir quase a explodir de tão contente que me fizeram naquele momento…
Como é óbvio, aquela imagem da bicicleta a sair da chaminé acompanhou-me durante anos e anos e anos… disseram-me que o Pai Natal naquele ano havia apanhado trânsito (eu era mesmo inocente… supostamente o Pai Natal anda num trenó voador e não apanha trânsito na noite de Natal… mas se calhar conhecia mal o caminho para a Foz… também só nos visitava uma vez por ano!) e não tinha chegado a tempo de me entregar a bicicleta na noite de 24 de Dezembro…
Lembranças bonitas as minhas… (fora de brincadeira até que são!)
Mas nem dá para imaginar o desgosto que apanhei quando descobri o esquema do meu primo e do meu pai… – e confesso que o descobri há relativamente pouco tempo… Não que tivesse acreditado no Pai Natal até há pouco, mas a ideia mágica de que a bicicleta tinha realmente saído da chaminé agradava-me… o meu pai e o meu primo sempre foram para mim aqueles super heróis… fazia todo o sentido terem subido ao telhado… e fazerem passar uma bicicleta pela chaminé (?!?!?!) naquela manhã… (que inocência!! LOL)
Que desgosto ter descoberto como foi… senti-me mesmo triste…
Apesar disso… continuo a acreditar em Magia… principalmente a do Natal… mas a daquele Natal de quando eu era uma menina… afinal não era quando Ele tinha mais piada?
There
é tudo mentira...
toda a gente devia saber que é o pinguim da páscoa quem leva os presentes no natal e os ovos de chocolate na páscoa....
bandidos!
http://stultitia.blogspot.com/2004_07_01_stultitia_archive.html
lê ;)
mua*
Tens mais sorte, eu descobri p'rai com uns 4 anos que a minha mãe é que se vestia de pai Natal ]:-x
De qualquer das formas realmente quando somos pequenos as coisas assumem proporções gigantescas, constato isso sempre que revejo algo da minha infância e que agora me parece pequenas ]:-)